quinta-feira, 27 de abril de 2017

Crítica: Força do Querer


Quem me conhece sabe que eu sou uma grande fã das novelas da Glória Perez, menos a penúltima, Salve Jorge, que eu fiz maior propaganda mas os erros de continuidade e coerência no texto mataram a novela.

A forca do querer é basicamente bem brasileira, algo novo nas novelas da autora que estava acostumada a retratar novas culturas. Gira em torno de Ritinha, uma garota destrambelhada que namora Zeca, um caminhoneiro todo correto, mas faz tudo do jeito errado achando estar certa.
Bom, vamos ao que interessa, a atuação da Isis Valverde (Ritinha) é bem razoavel, a atriz ja tem muita experiencia com papeis assim, que mistura o comisco com a inocência e sensualidade.
A repetição do par romântico entre Marcos e Isis foi bem recente, mas a química é boa. Ambos são bom atores.
Já o que dizer de Fuik (Ruy)? Pra chegar a ser ator falta muito, mas infelizmente ele nos presenteia todas as noites com os menos personagens que ele já fez anteriormente, nada de novo, mesmos trejeitos e tudo mais, Bruna Lizmaeyer praticamente engole ele em todas as cenas, o mesmo acontece com boa parte do elenco.
Mas em uma coisa a autora acertou, repetir o par romântico entre Juliana Paes (Bibi) e Rodrigo Lombardi (Caio), que poderiam ser muito bem a historia principal, atores talentosos e principalmente, desde Caminho das Índias, muito querido entre o publico.
Em resumo, a novela é boa, cenas rápidas, cotidianas, imagem de qualidade, como a muito tempo não havia no horário das nove. A proposta é excelente, espero que a autora não se perca e faça o que fez na ultima novela.....


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