quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crítica Amor à Vida


Sei que esse não era pra ser o foco do blog, mas já tive vários blogs da vida, e um deles era de críticas de novelas, que claro não foi pra frente. Mas o importante é que as críticas que eu faço são como telespectadora, antes de me julgarem eu conheço sim um pouco de dramaturgia e já estudei teatro e tv por alguns anos. Era meu hobby preferido.



O autor Walcyr Carrasco é conhecido por temas diferentes, e por novelas de época. Mas faz um tempo que ele abandonou esse gênero e vem deixando a desejar. A última novela dele, Morde & Assopra, teve um tema confuso e um final infantil e sem sentido. O que se destacava era o amor cômico dos protagonistas, e a maturidade forçada de Mariana Ruy Barbosa, que usava maquiagens passadas para tentar encarnar uma garota mais velha, o que ela conseguiu.
Em amor a vida a dobradinha se repete, a atriz faz novamente uma personagem mais velha, o que está deixando a moça com uma imagem cansada já, e limitada e fazer patricinhas mais velhas. O tema que envolve a personagem dela é interessante, e como ela é uma boa atriz provavelmente se sairá bem. Esperamos.
A novela roda em torno de Paulinha, (Klara Castanho)  que ultimamente parece ser a única atriz mirim disponível para a globo, não duvidando do talento da atriz.
Com um enredo com todo potencial para ser desenvolvido, cenas rápidas, segredos para se trabalhar em cima e textos com um português muito correto. A novela tem muito potencial. Mas infelizmente os atores não.
Paola Oliveira já mostrou a muito tempo que não consegue segurar uma novela, suas mocinhas são chatas, tansas, e sem graça. Ela é bonita, sem dúvidas, tem talento, mais protagonistas não são o forte dela.
Malvino Salvador não é um ator ruim, seu personagem é cativante, mas ainda não se destaca. Assim como boa parte do elenco.
O que garante destaque absoluto ao Mateus Solano, com seu personagem irônico, malvado, e homosexual inrustido levar nas costas a novela.
Seus bordões e frases fora de contesto nas cenas, provocam boas risadas e a impossibilidade de odiar um personagem tão épico como esse.
Outro destaque cômico da novela é Waldirene, Tatá Werneck, que junto de Elizabeth Savalla conseguem boas risadas.
Mas no geral a novela não tem muito que se destacar, nunca vai ser um sucesso como Avenida Brasil, mas já consegue reerguer o horário nobre da Tv Globo, causado pelo desastre de Salve Jorge.
Esperamos que o autor saiba aproveitar a história que tem nas mãos.
 




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